Rapper de São Paulo, Kicko dá início ao seu primeiro álbum solo na carreira, com faixas que irão unir gêneros como o rap e a música eletrônica. Com 19 anos, conta com 6 faixas avulsas, sendo “Dirty” uma delas, que alcançou 100.000 visualizações recentemente no YouTube.
Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=hkmaqEKsDZM
Membro do coletivo artístico Synxai Mob. Ajudou na fundação do mesmo, composto por cinco integrantes, que em pouco tempo já atingiram altos números nas streaming.
Na música, Kicko busca popularizar ainda mais o trap, mas não se prende a essa vertente do rap, deixando claro que seu talento é realmente fazer as pessoas dançaram ou até mesmo refletirem, desde que seja verdadeiro.
Além de “Dirty”, também ganhou destaque por sua versatilidade, tanto em sua voz como nas melodias que cria, fazendo músicas em diferentes “waves”, sempre transparecendo seu sonho e suas vivencias.
— “Pode parecer que não, mas eu já inspiro a molecada. Sei que tenho influência sobre meus fãs e desde já, procuro interagir bastante com meu público e até mesmo conversar em particular com alguns em horas vagas do meu dia. Quero mostrar que não sou mais nem menos. Quero mostrar que muitas vezes um sonho que está guardadinho dentro da sua cabeça, pode se tornar real! O ser humano é gigante!” diz Kicko.
Igual a muitos, o sonho de criança de Kicko era ser jogador de futebol. Aos 13 anos de idade atuava pelo clube Grêmio Osasco Audax, mais conhecido com o Audax, confirma o site da Federação Paulista de Futebol. Era meio campista e carregava a camisa 10.
Em um jogo pelo Campeonato Paulista SUB 13 em 2014, na Cidade de Deus em Osasco, contra o Santos F.C, olheiros do Santos F.C compareceram ao jogo para vê-lo jogando, interessados em levá-lo. Kicko rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo após receber uma falta em bela jogada. Saiu de campo na hora e foi para o Hospital.
Para voltar a jogar, teve que passar por cirurgia e ficar oito meses de recuperação, fazendo fisioterapia, que foi fornecida pelo clube.
Nesse período de oito meses, cinco, Kicko precisou de muleta para andar, o que resultou em ficar em casa. Kicko já ouvia muito rap essa época e em casa começou a acompanhar mais o cenário de rap.
— “Quando voltei a treinar, já não tinha a mesma vontade de antes… Eu sentia vontade de escrever minhas músicas, mas não conseguia botar pra fora esse sentimento, então fui no automático e voltei aos campos” diz Kicko.
Onze meses se passaram e então chegou, reestreia de Kicko, em um jogo pelo Campeonato Paulista em 2015 na Cidade de Deus novamente. Após bela jogada recebeu uma falta e rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito, no mesmo gramado, do mesmo jeito.
Tendo que passar por outra cirurgia, idêntica, no outro joelho, precisou ficar sem jogar por mais oito meses, fazendo fisioterapia.
— “Aí foi o fim, realmente botei na minha cabeça que não era pra ser. Acabei me desvinculando do clube antes mesmo de acabar o segundo tratamento” diz Kicko.
Passaram-se alguns meses e então Kicko foi a um estúdio gravar sua primeira música, aonde tudo começou a ganhar forças.
